Por que devemos estudar violino?

Acredito que a maioria das pessoas já saibam que a Cipriano's Instrumento está junto com o Instituto de Artes Sopro de Vida.
Por isso, haverá sempre um intercâmbio entre os blogs.
Hoje, quero falar um pouco sobre algo que sempre as pessoas me perguntam: por que devo tocar violino?
Bom, existem diversos motivos para isso. E é por isso que fiz uma postagem no blog do Sopro de Vida sopre o assunto.
Confira clicando aqui este post e deixe seu comentário para nós.

Cipriano's Instrumentos e Instituto de Artes Sopro de Vida

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Orquestra de Lixo - Qual o seu problema mesmo?

Há algum tempo, assisti uma reportagem fantástica sobre uma Orquestra de Lixo. O vídeo está no final dessa postagem.
Eu fico observando como que muitas pessoas reclamam de seus instrumentos musicais, culpando-os por uma música ruim, ou dizendo que, se tivessem um instrumento melhor, poderiam tocar melhor.
Eu concordo que um bom instrumento musical proporciona um bom som ao músico. Digo isso porque tenho bons instrumentos.
Mas, usando uma comparação prática: de que adianta uma Ferrari com motor de um Fusca?
Não adianta ter o melhor instrumento e não ser um bom músico.
O grande músico brasileiro Carlos Malta disse em uma entrevista que "o instrumento musical é só um instrumento, quem faz a música é o músico". E concordo com ele.
Para provar, isso, coloco o vídeo da Orquestra de Lixo. No Paraguai, num lugar onde existe apenas um lixão, um músico resolveu transformar a realidade das crianças e adolescentes. Como não havia dinheiro para investir em instrumento, ele e uma pessoa da comunidade resolveram construir instrumentos com o que havia no lixo. O resultado? Você confere no vídeo abaixo:

E então, qual o problema com o seu instrumento musical mesmo?

Você conhece o Arpeggione?

Alguns instrumentos são realmente curiosos, tanto pela sua origem quanto pela sua forma. O arppegione é um desses instrumentos desconhecidos e que são bem interessantes.
Ele parece uma mistura de um violoncelo com um violão. Toca-se com arco, como o violoncelo, mas, tem 6 cordas afinadas iguais ao violão e possui marcação dos trastes. Se compararmos, ele se parece um pouco com a viola da gamba.
Este curioso instrumento foi inventado por volta de 1823 pelo luthier Johann Georg Staufer. Ele esteve em alta por pelo menos uma década, mas, foi deixado de lado. A única peça que realmente faz uma referência ao arppegione é a Sonata for arpeggione & fortepiano de Schubert, composta em 1871 quando o instrumento praticamente já havia desaparecido.
É comum que esta peça seja executada com a viola ou o violino substituindo o arppegione. Mas, a grande verdade é que este instrumento tem um som diferenciado e que, ao ser executado, traz muita diferença para a peça.

Veja só a Sonata for arpeggione & fortepiano - 1. Allegro moderato de Franz Schubert e se delicie com este instrumento:

Velocidade... Até quanto ela é necessária em instrumentos musicais?

Vejo sempre pessoas que tocam instrumentos musicais buscando ter velocidade na execução das músicas. É interessante ver que muitos conseguem tocar músicas com o dobro da velocidade escrita e que, assim, mostram o que gostam de fazer.

Mas, a minha pergunta é: até quanto a velocidade realmente é importante?

Se observarmos, os melhores músicos prezam não pela velocidade, mas, pela qualidade do som, afinação e interpretação. Sendo assim, a velocidade na execução do instrumento musical vem naturalmente.

Algumas músicas requerem que você tenha realmente uma boa velocidade de execução. Mas, para isso, você deve ter uma técnica perfeita.

De nada adianta velocidade na hora de tocar sem que tenha qualidade e sentimento na música.

Pense bem. A pessoa pega seu instrumento e começa a tocar. Toca rapidamente, desesperadamente e, no final, de que adiantou? O que ela conseguiu? Uma música rápida sem expressão.

Uma frase que aprendi com um excelente professor que tive e que levo para meus alunos, diz: "Não faça rápido, faça certo".

Principalmente quem está começando, para conseguir fazer uma música com uma execução perfeita, deve ter mais do que velocidade, deve ter a certeza de que está executando corretamente a música. A velocidade aparece naturalmente com o tempo.

Por isso, prezemos pela qualidade do som de nossos instrumentos musicais e o resto acontece.

Para que você veja o que é velocidade com execução perfeita, veja o seguinte vídeo, com grandes músicos e uma perfeita execução:

Mas, e se eu quiser ou precisar melhorar a minha velocidade? O que devo fazer?

A resposta é simples. Treinar. Um grande professor que tive, já falecido, dizia para mim: "Treine sempre. Escalas, arpejos e tudo mais. Depois, você treina as músicas. Você terá certeza de que está melhorando e ainda conseguirá ter melhor execução."

E é em memória dele que dedico este post, pensando sempre em uma melhor execução dos nossos instrumentos musicais.

Quer melhorar sua velocidade com um método prático e eficiente? Clique aqui e veja um excelente curso para seu estudo musical.

O que é um Saltério de Arco - Bowed Psaltery - e como posso adquirir um?

Nos dois últimos dias, eu coloquei aqui postagens sobre o saltério de arco, ou, bowed psaltery. Hoje, vou detalhar um pouco para você este instrumento e lhe informar como você pode adquirir um comigo por um preço excelente.

O Bowed Psaltery, ou Saltério de Arco, é um instrumento musical que foi baseado em diversos instrumentos medievais que desapareceram ao longo dos anos. 

Mesmo não sendo um instrumento medieval, ele tem uma sonoridade semelhante a eles, o que faz com que constantemente seja confundido como tal. 

Sua estrutura foi baseada em instrumentos como o CRWTH e o bowed rote, ou rota.

Não se tem certeza da origem dele. Mas, a maioria dos historiadores concorda que, por volta de 1890 um professor de uma escola alemã criou o instrumento. Ele foi criado com a intenção de ter um som semelhante ao do violino, mas, que fosse de fácil execução e que crianças pudessem tocar.

Criado inicialmente para ser um instrumento didático, tornou-se um importante instrumento cultural e parte de uma grande tradição musical.

Desde seu surgimento, sua forma de triângulo com notas naturais de um lado e notas com acidentes de outro, o torna de fácil execução. Da forma que surgiu ele se mantém até os dias de hoje.

É interessante seu nome, pois, remete aos antigos saltérios. Saltérios são encontrados na maioria das culturas, de várias formas e tamanhos. Alguns são tocados com os dedos (dedilhados), enquanto outros com pequenos objetos semelhantes às modernas palhetas. Mas, antes do saltério de arco, não se tem certeza de que algum deles usou o arco para conseguir a sonoridade. O mais próximo que temos é um instrumento semelhante, datado provavelmente de 300 anos atrás na Irlanda, conhecido apenas através de antigos documentos.

Independente de sua origem sombria e de sua descendência desconhecida, o bowed psaltery é um instrumento maravilhoso de se tocar. O arco passando nas cordas de aço cria um som que pode ser confundido com um som antigo, medieval. Ele possui um sustain natural e soa docemente aos ouvidos de quem toca. Por conta disso, o instrumento é utilizado em várias formações de música antiga e formações de música folk.

Mesmo assim, ele não perdeu seu objetivo primário, de ser um instrumento de musicalização.

O que temos aqui é um instrumento que pode ser usado para músicas profissionais assim como musicalização.

Estrutura do Saltério de Arco

A estrutura do bowed psaltery é muito simples e eficiente. Ele é triangular e possui várias cordas que são presas por parafusos. Cada corda tem um som, é uma nota musical. Tradicionalmente, do lado direito, temos as notas naturais, enquanto do lado esquerdo temos as notas alteradas (# e b).

Na parte de baixo do saltério, temos uma pestana, que apoia as cordas na amarração. Logo acima, temos um furo, que pode conter vários formatos, de acordo com o gosto de cada um e de cada fabricante.

O modelo soprano do saltério de arco possui 25 cordas, abrangendo as notas Dó4 ao Dó6, cromático. Suas medidas médias são 45 cm X 23 cm X 3 cm.

O modelo tenor possui 37 cordas, que cobrem do Dó3 ao Dó 6, cromático. Ele tem as medidas de 65 cm X 35 cm X 4 cm em média.

Existem modelos menores, normalmente feitos para crianças, como o modelo diatônico que possui 12 cordas, do Dó4 ao Sol5, ideal para crianças que estão começando e querem ter um instrumento mais simples.

Você pode tocar o saltério de arco com um ou dois arcos. Das duas formas, você tem uma sonoridade única e excelente.

Para funcionar, basta passar breu na crina do arco e passar o arco pela corda do saltério.

  

É difícil tocar o Saltério de Arco?

Não. O Saltério de Arco é considerado um instrumento simples de tocar. Muitos o consideram o instrumento mais fácil do mundo de ser tocado.

Isso não quer dizer que seja um instrumento pobre de recursos. Ao contrário, ele tem muitos recursos e serve para tocar o que você quiser.

Embaixo de cada corda você encontra o nome da nota. Depois, é só seguir as notas musicais da música desejada e tocar em cada corda.

Onde posso conseguir um Saltério de Arco?

Esta é a parte interessante. A Cipriano’s Instrumentos foi criada com o intuito de trazer para você o saltério de arco com um preço acessível e de uma forma que você pode pagar.

Todas as fotos aqui colocadas são de bowed psaltery que foram produzidos pelo Cipriano’s Instrumentos e já comercializados. Os instrumentos são feitos sob encomenda e você pode escolher o modelo que mais lhe agrada, dentro dos disponíveis que são disponibilizados por e-mail.

Você ainda tem uma grande vantagem. Pelo OLX direto, você pode pagar até em 10 vezes no cartão e ainda garante a sua compra segura.

Se você se interessou em ter um saltério de arco para tocar profissionalmente ou mesmo para se divertir, entre em contato pelos e-mails:

•  ciprianosinstrumentos@gmail.com
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E você terá todas as informações que precisa para ter seu instrumento.

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•  Dois arcos no modelo Soprano ou tenor.
• Cordas reservas.
• Breu para passar nos arcos.
• E-book “Introdução ao Saltério de Arco” com dicas sobre o instrumento, músicas para tocar e guia fotografado de como substituir cordas.
• Guia rápido do Bowed Psaltery (impresso, enviado junto com o instrumento).
• Frete grátis via PAC para todo o Brasil.

E então, que tal ter este instrumento musical simples e prático em sua casa e aprender a tocar o saltério de arco?

Chandelier - viola cover

Algumas canções são bem interessantes e trazem sempre um sentimento diferente. Com Chandelier é exatamente assim. Essa canção traz uma letra triste e deprimida, mas, apresentada de uma forma que faz com que você reflita sobre a vida.
A versão original é cantada por uma cantora britânica, mas, particularmente eu prefiro a versão do Post Modern Jukebox junto com o Puddles Pitty Party cantando Chandelier. Você pode conferir no vídeo abaixo.

Resolvi fazer a minha versão de Chandelier tocando em minha viola. Segue o link para meu vídeo desta interessante e intrigante canção.

Mais um pouquinho do Saltério de Arco

Ontem coloquei um pequeno vídeo onde toco saltério de arco. Hoje estou colocando outro.
Este interessante instrumento estará descrito com cuidado aqui em breve.
Mas, para começarmos a matar a curiosidade sobre o bowed psaltery, ou, saltério de arco, observe que é um instrumento de cordas, que possui um ou dois arcos e que tem formato triangular.
Ele possivelmente foi criado na Alemanha e teve como o objetivo facilitar o ensino musical. A maioria dos historiadores acreditam que, como o violino era considerado difícil de ser ensinado, um professor resolveu que criaria um instrumento mais fácil de ser tocado com as características de ser de corda e de ter arco. Assim nascia o saltério de arco.
É, talvez, um dos instrumentos mais recentes, visto que, da forma que conhecemos hoje, tivemos os primeiros exemplares em meados do Século XX.
Segue mais um vídeo.

O que achou do Saltério de Arco? Ficou interessado em ter um? Não perca nossa próxima postagem.

Restauração de um violino Eagle

Recentemente eu publiquei um vídeo com uma viola que eu precisei mexer, pois, o suposto luthier que trabalhou nela conseguiu colocar a alma em lugar errado, empenando próximo ao f. Quem ainda não viu, é só clicar aqui. Você assiste o vídeo e ainda pode deixar um comentário para mim.
Aproveitando o texto de hoje, volto a ressaltar a importância de se escolher a pessoa certa para fazer o conserto ou restauração do seu violino. Você pode ter problemas com ele se não for feito da maneira correta.

Hoje, quero colocar algumas fotos do processo de restauração de um violino que adquiri. Antes de comprar, a pessoa me avisou que ele estava com o fundo comido de cupim. Mesmo assim, me interessava adquirir o mesmo.
O violino, um Eagle Vk-441, chegou para mim no seguinte estado:

Aliás, na primeira foto, eu já havia retirado o que a pessoa que tentou restaurar fez. Ela pegou o violino e fechou todos os furos de cupim, sem se preocupar em retirar o cupim ou em abrir os caminhos que o cupim fizera. Com isso, o cupim continuou comendo a madeira e a destruir o tampo.

quando terminei de abrir todos os caminhos de cupim, ele ficou assim:

Observe que já iniciei a restauração do violino. Mas, se comparar com a primeira foto, verá que ele possui muitos furos. Inclusive havia um cupim morto dentro dele.

Quando a restauração foi avançando, ele ficou assim:

Veja que completei todos os furos do violino e fiz com que ele tivesse o tampo completo de novo.

Com o violino sem cupins, eu teria que decidir como dar um acabamento. Então, fiz diferente do normal. Resolvi pintar o violino de branco. E assim o fiz.

O resultado você confere abaixo:

Quero dizer que o violino voltou a funcionar e que ele está muito bem. Seu som está excelente, melhor até do que o outro Eagle Vk-441 que possuo há mais de 12 anos.  

Não recomendo que isso seja feito sem que você tenha conhecimento sobre madeiras e instrumentos musicais. Eu tive a orientação de meu pai, especialista em madeiras, para que pudesse fazer a restauração do violino. O conhecimento de instrumentos eu possuo.

Da mesma forma, não recomendo que leve a qualquer pessoa para ver seu violino e tentar consertar de qualquer maneira, você pode ter problemas maiores com ele.

Por isso, minha dica é que você tenha sempre um luthier de confiança para fazer as manutenções em seu violino. Você evita problemas e evita de perder seu instrumentos.

Em breve, vou colocar aqui um vídeo com este violino sendo tocado.

Gostou? Deixe um comentário para nós.

Saltério de Arco - Bowed Psaltery

Você conhece o saltério de arco (bowed psaltery)?
Não? Então, vou lhe apresentar com um vídeo.
Em breve, informações sobre o instrumento e como você pode adquirir um comigo.

Teoria musical - Definições

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Quando falamos em teoria musical,  muitos acreditam que é algo complexo e que nunca irão aprender.  Mas,  a verdade é que a teoria é bem simples e,  sim,  pode ser aprendida com facilidade. 
Neste post,  vou colocar algumas definições da música.  Aos poucos,  novos posts serão colocados e você terá uma  boa noção do que é realmente a teoria musical.

Música: é a arte de combinar os sons e o silêncio de maneira organizada. 

A música possui três partes:

Melodia: uma sucessão de sons,  um som depois do outro.
Ritmo: movimento dos sons,  tempo,  duração dos sons.
Harmonia: combinação de sons,  dois ou mais sons diferentes executados ao mesmo tempo.

Para ser música precisamos,  no mínimo,  de melodia e  ritmo.

Os sons receberam nomes,  que são as notas musicais. Elas são 7:

DÓ, RÉ,  MI,  FÁ,  SOL,  LÁ,  SI

Esta é a ordem das notas musicais. Ao passar pelo si, os nomes recomeçam.

Todos som terá um desses sete nomes.

Os sons possuem entre si uma distância,  de Tom ou semitom.

Semitom é a menor distância entre dois sons que o ouvido percebe e classifica. 
Tom é o intervalo formado de dois semitons.
De uma forma prática,  se não tiver som no meio,  é semitom.  Se tiver um som,  é tom.  No teclado,  semitom é a distância de uma tecla para a próxima,  considerando teclas pretas e brancas.  No violão,  é a distância de uma casa para outra.

Na nossa música,  trabalhamos com 7 notas,  mas,  12 sons.  Os cinco que faltam  são notas alteradas,  aquelas que recebem um sinal que as deixa mais aguda ou grave.
Os sinais são:

# sustenido  -  sobe um semitom
b bemol -  desce um semitom.

Obs: a distância das notas  mi -  fã e Si - dó é,  naturalmente,  umas semitom.

Notas com # possuem uma nota com b que soam igual a ela, ou seja:

Dó# = Réb

Ré# = Mib

Fá# = Solb

Sol# = láb

Lá# = Sib

A esse fenômeno chamamos de Enarmonia, pois, não é possível criar uma harmonia com essas notas.

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Muitas informações? É só o começo. Continue acompanhando o blog e tenha mais informações sobre Teoria Musical.

Como ser um professor de violino mais eficiente?

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Hoje quero falar com você, que, assim como eu, é professor de violino.
Desde que comecei a estudar música há 20 anos, vejo que muitas pessoas não percebem que ensinar música é muito diferente de tocar um instrumento.

Quando comecei a estudar violino e, logo depois, a ensinar, descobri neste mundo uma série de professores de violino de qualidade, da mesma forma que já me deparei com supostos professores que transformam a vida do aluno num verdadeiro inferno.
Entre todas as experiências que já tive, algumas merecem um real destaque.
Eu tive uma aluna de violino que criou um verdadeiro trauma do instrumento por conta do professor. Ele chegava para as aulas e gritava com a menina, que, aos 7 anos de idade, era obrigada a repetir milhares de lições e, se não as executasse com perfeição, escutava que era muito ruim. Uma outra aluna tinha medo de tocar errado. Ela aprendera que deveria ser perfeita e que se uma nota estivesse fora do que estava escrito, ela era ruim.
Essas duas pequenas experiências me fizeram refletir: o que é realmente ser um bom professor de violino?
Como professor de musicalização infantil descobri que ser professor é muito mais do que simplesmente fazer com que o aluno toque o instrumento. Por isso, separei algumas dicas coletadas ao longo da minha carreira para nós, professores.

• Tocar violino não deve ser visto como uma obrigação: principalmente com crianças, tocar um instrumento deve ser visto como uma diversão. Quando o aluno descobre que é divertido tocar, mesmo que seja apenas uma música, ele vai se desenvolver muito melhor.
• O professor de violino não deve ser arrogante e o detentor do conhecimento. Um professor que seja simpático, que saiba ouvir, que seja divertido, vai conseguir muito mais resultados.
• A metodologia deve ser adaptável ao aluno, e não ao contrário. Cada aluno deve ter uma forma individualizada de aprender. Abrir um livro e mandar o aluno tocar não é ensinar, é "cozinhar" o aluno. Com isso, potenciais se perdem e pessoas desanimam de tocar.
• O professor de violino deve elogiar o aluno. Mesmo que seja uma coisa pequena, encontre uma forma de elogiar para que ele possa se esforçar ainda mais. Atenção, não confunda elogiar com achar que tudo está certo. Não é deixar o aluno fazer o que quer, é corrigir, mas, de forma que encontre algo que possa fazer com que o aluno fique bem.
• Seja mais do que simplesmente um professor. Se você conhecer as necessidades de seus alunos e entender cada uma delas, você será um professor melhor e seu aluno estará mais feliz estudando com você.

No final, o que você terá é um resultado surpreendente, com alunos que vão dar o melhor deles e fazer com que você tenha sempre a certeza de que está no caminho certo.

Quer ser um professor de violino melhor? Clique aqui e você encontrará um curso completo para que você melhore seu ensino de violino.

E então, as dicas ajudaram? Deixe um comentário.

Você sabia? Tocar violino emagrece.

Há pouco tempo,  uma aluna de violino me contava que, durante o mês que não fez aulas,  ganhou três quilos.
Apesar do ganho de peso não estar ligado diretamente com as faltas de aula,  é comprovado que uma hora de prática de violino faz com que seu corpo queime entre 300 e 500 calorias.
Ou seja,  praticando violino você não só aprende um instrumento e trabalha a sua mente,  como também o corpo. 
Com isso,  que tal começar a tocar violino e ter a mente e o corpo saudáveis?

O Sole Mio - Viola Cover

Neste vídeo estou tocando a música O Sole Mio em uma viola antiga, sem identificação.  É uma viola tamanho 44 cm. Feita com abeto e maple, Espelho e cravelhas em ébano. Ela tem uma sonoridade potente. 

Aproveito o vídeo para falar um pouco dela. Esta viola pertencia a uma pessoa que levou a um suposto luthier que colocou a alma fora de lugar, próximo ao F. O resultado é que ele empenou a viola, pois, forçou a colocação da mesma. O reparo foi feito, o instrumento resistiu. Mas, serve de alerta. Na hora de escolhermos um luthier, temos que verificar se realmente ele trabalha com os instrumentos que queremos consertar.

Por que estudar um instrumento musical?

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Quem toca um instrumento musical tem muitas vantagens e certamente que vai se divertir bastante. Por isso, separei três benefícios que as pessoas que tocam um instrumento possuem:

•     Cria músculos mentais: você desenvolve um cérebro mais flexível e mais focado. No caso de instrumentos musicais como o violino, que foca o aprendizado na mão esquerda, não dominante de 90% das pessoas, trabalha áreas do cérebro que normalmente não são trabalhadas, criando novas conexões entre os neurônios e reforçando as antigas. A continuidade do estudo de instrumentos musicais diminui, inclusive, em aproximadamente 80% as chances de desenvolvimento de Alzheimer.
•         Cria Disciplina: para crianças e adultos indisciplinados, os instrumentos fazem com que a pessoa se discipline, estudando, atingindo metas, tendo determinação. Só assim é possível se alcançar um objetivo. Esse aprendizado é levado para toda a vida.
•         Aumenta a autoestima: quando você consegue tocar as primeiras notas, você se sente feliz. Essa felicidade leva ao aumento da autoestima, ainda mais em situações como apresentações para outras pessoas.

E então, que tal começar a estudar um instrumento musical agora?